domingo, 23 de janeiro de 2011

Extermínio institucionalizado?

Folha de S. Paulo, 23 janeiro 2011
Coluna de Elio Gaspari

ARAGUAIA O ministro Nelson Jobim pode ter prestado uma grande ajuda para a descoberta do que sucedeu a alguns desaparecidos da Guerrilha do Araguaia. Ele pediu que se investigue se cinco deles estão vivos.
Quem não está vivo, morto está e, para provar isso, só uma investigação da Polícia Federal. Tome-se o caso de Aurea Elisa Valadão, ex-estudante de física da UFRJ.
Conhece-se um depoimento segundo o qual ela foi presa pelo mateiro Adalberto Virgulino: "O orocóptero baixou e levou ela". Cinco pessoas viram-na presa. Dois eram soldados. Tinha 24 anos.
É só puxar o fio da meada. Na outra ponta, estará o mecanismo do extermínio.

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